História da Moda !
Tópicos da história da Moda
Os trajes do Século XIX
1800 – 1810 – Nos períodos regencial e diretório, destaque para a cintura alta, tecidos mais finos e modelos com decotes. Época do culto às formas das estátuas gregas.
1810 – 1820 – A roupa masculina vai perdendo o rebuscamento. Homens utilizam cartola, bengala, plastron roupa justa do tradicional ao Dândi, após o período napoleônico. As mulheres utilizavam chapéus enormes que cobriam a face. O espartilho mantem a cintura reta, mas aos poucos vai estreitando a silhueta.
1820 – 1830 – Época do romantismo – a cintura feminina volta a afinar, surgem as mangas pernil e carneiro. Chapéu com abas largas eram usados até a meia noite. O vestuário masculino volta a evidenciar sua vaidade.
1830 – 1840 – As mangas formam um balão, mas ao final da década já iniciam um ajuste. O início da era vitoriana traz a gola pelerine e o arredondamento das saias.
1840 – 1850 – Tempo de revoluções e progressos. As saias vão até o chão. Mas as mulheres não gostavam muito das saias longas. À noite elas utilizavam o decote no colo. Sinônimo de burguesia.
1850 – 1860 – O momento do volume das saias. Muitas anáguas foram usadas até a criação da crinolina. A diversidade dos tecidos, estampas e o glamour vitoriano faz surgir exagero no volume das saias e babados. No vestuário masculino apenas surge uma variação no corte dos casacos, afunilamento nas calças, cores sóbrias e escuras combinando com o papel do homem burguês.
1860 – 1870 – Começam aparecer algumas peças do vestuário masculino adaptadas ao vestuário feminino como o bolero. Os perfumes voltam a ser utilizados e o estilo floral se manifesta.
1870 – 1880 – Nesta época, a mulher se cobre cada vez mais de peças, joias e adornos para mostrar a riqueza do marido. Enquanto ele, se desprende dos enfeites e detalhes.
1880 – 1890 - Momento de consolidação plena da burguesia, desfrutando de todo capital acumulado.
1890 – 1900 – Começa a Belle Époque, conhecida como Anos Dourados nos Estados Unidos. A moda imitava a arte e ela se caracterizou pelo alongamento da silhueta feminina. Os vestidos foram ajustados acompanhando as curvas sinuosas do corpo. A sociedade viveu a transição dos rígidos valores vitorianos para o afrouxamento da moralidade.
Trajes do século XIX
O Vestuário
O vestuário marcou grande presença no desenvolvimento da sociedade moderna, desde a época da Revolução Industrial, industrialização, produtividade, sociedade de consumo até possuir a abrangência do mercado mundial. O vestuário foi uma das primeiras produções que o ser humano sentiu necessidade, seguindo para objetos industriais e a informação. A moda não pára, ela é inquieta e acelerada, construindo variações absorvidas de imediato, diferindo do comportamento e das atitudes, que possuem suas variações de um modo mais lento e elaborado.
Diferentemente da moda, o costume liga-se as tradições do espaço, orgulha-se do país, prestigia e imita os ancestrais, assegura a permanência costumeira do coletivo coeso. A moda orgulha-se muito mais do seu tempo, e vive o zeitgeist, imita modelos presentes, nativos ou estrangeiros, concede superioridade ao novo, no mesmo tempo em que desqualifica o velho, possibilitando a ruptura, a permeabilidade, a disjunção do corpo social e a descontinuidade histórica. Dois grandes princípios regem a temporalidade da moda e evidenciam sua essência moderna: “amor pela mudança e influência determinante dos contemporâneos”.
Toda roupa transmite alguma mensagem a respeito da pessoa que está usando, do grupo pertencente e principalmente a ideia que a pessoa que está vestindo quer transmitir. Isso tudo diz respeito á semiótica e aos signos da moda, a maneira pela qual a pessoa quer ser vista pela sociedade em geral. A maneira de vestir-se pode realçar tanto a vida profissional quanto á vida pessoal. A roupa pode expressar seus sentimentos e personalidades, porém não define situações. As proporções físicas, o tecido e o estilo influenciam na reação das demais pessoas para conosco.
O grande ideal é vestir-se harmoniosamente com o corpo e as ideias, atribuídas ao bem estar. O ser humano precisa aceitar-se a sua maneira, adquirindo signos que o façam sentir-se bem, em alguns casos não fugindo demasiado de regras protocolares, no caso de utilizar roupas para trabalho.
O design é uma ferramenta utilizada para a melhoria do padrão de qualidade dos objetos, podendo atribuir novas qualidades, novas formas e valores. Ele existe para possibilitar a inovação, e a criação de uma harmonia entre produto e objetivos atribuídos, com relação à beleza, funcionalidade ou ambas.
De acordo com Azevedo (2005,p.8):
O termo design tem aparecido constantemente no nosso dia-a-dia, representando parte de um novo vocabulário. Muitas vezes pode significar algo novo que esteja aparecendo no mercado ou mesmo um novo estilo lançado por um novo mito, ou ainda aparece quando queremos nos referir a algo que esteja na moda.
A aplicação do design na moda consiste no aprimoramento das características de um objeto. A problemática traduz uma questão a ser solucionada, e o designer consiste em aplicar as soluções com maior coerência. Muito depende da funcionalidade e a estética, as demais características do produto, ou seja, para que o produto vai ser desenvolvido. A adequação ao ambiente e a necessidade do desenvolvimento, fazem parte da pesquisa do designer.
O termo designer de moda começa a ser reconhecido por empresas do mundo inteiro, diante de sua necessidade e funcionalidade no mercado de trabalho. Com uma visão muito além do que a pesquisa de tendência e o desenvolvimento, o designer de moda é voltado para a indústria, englobando uma sequência de valores e responsabilidades que segue até o produto no seu estágio final da moda, a sua extinção.
Atualmente o termo “designer de moda” já é reconhecido por empresas do mundo inteiro
A Moda clássica .
O clássico sempre teve seu espaço garantido na moda. São peças que atravessam as coleções, enfeitando as mulheres que primam pelo bom gosto. Ser clássica não é sinônimo de ser desatualizada; ao contrário, quem ama o estilo sabe a importância de acompanhar as tendências, adquirindo peças de qualidade. Atualizar o visual com as novidades das coleções também é outra característica das “clássicas”.
A segurança com a utilização da moda clássica é sem dúvida a garantia de sucesso para qualquer evento, mas isto não coloca em risco o fato de se buscar algo novo e casual.
A utilização das calças na mulher surge de tempos antigos e foi usada por muitos ícones da época.
Nos anos 30, as mulheres que trabalham em escritórios começaram a usar saia e blusa. Usava-se saias juntas, ou então saias de pregas ou ligeiramente rodadas. Os tailleurs eram usados em qualquer ocasião durante o dia, principalmente de manhã.
Nos anos cinqüenta e sessenta, a petite robe noire alcança o seu auge. Só nessa altura Coco Chanel criou o seu tailleur, hoje considerado como a essência do estilo Chanel. Trata-se de um tailleur simples de tweed colorido ou tecido bouclé, com um casaco de linhas diretas, sem golas, guarnecido a toda volta com um galão, e fechado com correntes ou com botões dourados. Faz também parte do conjunto uma leve saia de quatro panos, um pouco abaixo do joelho. A ideia de Chanel era que este conjunto fosse adequado a todas as ocasiões. Coco Chanel abriu assim caminho a criadoras Jil Sander ou Donna Karan, que fiéis a esta idéia, nela basearam as suas coleções destinadas a mulheres modernas e trabalhadoras, Karl Lagerfeld, diretor artístico da casa Chanel, modernizou de forma decisiva esse tailleur clássico e já ligeiramente antiquado.
As produções clássicas e elegantes de Chanel.
Nos anos 80 surge o momento em que a mulher expõe sua conquista no mercado e faz refletir na moda. As mulheres querem provar que podem ser tão competentes quanto os homens.
Dona Karan foi o sucesso internacional desses tempos. Lançou a moda dedicada à mulher ambiciosa e com uma vida profissional intensa, que não quer deixar de ser clássica e feminina. A utilização das calças largas, fluídas e transparentes, podendo ser utilizada para festas.
A estilista dedicou seu trabalho às “Young Urban Professionals”, mulheres independentes que vivem e trabalham nas grandes metrópoles.
Mulheres com roupas de Homem
O estereótipo criado há muitos anos em torno de homens e mulheres ainda está presente em certos momentos da vida e esteve em seu auge durante muitas décadas. As mulheres conquistam o mercado, cuidam da casa, educam seus filhos e buscam o melhor para a família, enquanto muitos homens trabalham fora ou cuidam
da casa, atribuindo apenas alguns afazeres. Mas os anos nem sempre foram assim. Nos tempos mais antigos as mulheres ainda eram muito submissas aos homens. Não estudavam, não trabalhavam e ainda jovens preparavam-se para o tão esperado casamento. Aprendiam a cozinhar, arrumar a casa, bordar, costurar e demais afazeres que as transformariam na perfeita dona de casa.
Com a sociedade em eterna transição, muitos acontecimentos obrigaram as mulheres a sair de casa para trabalhar, deixar seus lares e suas vidas confortáveis, para buscar o sustento da casa.
A segunda guerra chegou, levando vários maridos e pais de família para os campos de concentração. As mulheres esqueceram seus vestidos glamourosos e enfeitados, para pensar unicamente na praticidade. O racionamento de tecidos no país, obrigou os lançadores de tendências a buscarem praticidade e conforto, para essas mulheres que agora eram muito mais que donas de casa.
Celebridades como Marlene Dietrich, Katharine Hepburn, Rosalind Russel e Laurel Bacall ajudaram a ampliar a aceitação dos estilos de aparência masculina. Nos seus ternos chiques, másculos, elas emanavam uma segurança serena, e, no entanto, permaneciam sedutoras e femininas.
André Courrèges no ano de 1960, iniciou as calças compridas femininas. Ele acreditava que a mulher precisava da funcionalidade e do conforto das calças. Calças brancas tubulares eram a peça chave das coleções. A aceitação das mulheres que buscavam esse ideal cresceu, incentivando outros estilistas a entrar no mercado com essa ideia como Cerruti que lançou ternos para homens e mulheres, e Yves Saint Laurent que inventou o smoking para as mulheres. Giorgio Armani fez muito sucesso com roupas inspiradas nos modelos masculinos.
Mulheres clássicas buscam roupas clássicas para o trabalho.
Código de Vestir
Encontrar um equilíbrio entre adaptar-se e revelar suas qualidades únicas é o conceito seguido por mulheres vencedoras. O vestir-se bem é extremamente importante para uma carreira de sucesso, porém isso não significa que ela precise esquecer seus gostos para usar o que está nos livros de etiqueta e nos protocolos empresariais. Tudo é uma questão de bom senso e criatividade.
Para os terninhos lisos - as cores da vez são os rosés e os vinhos - valem as mesmas regras. E para dar uma graça no look, troque as flores na lapela (sensação do inverno passado) por um broche de pedraria falsa. "Até os botões seguirão essa linha de bijuteria", indica Morais, que elegeu também os tecidos da temporada. "Os terninhos ganharam corpo nessa estação. O veludo cotelê vem com tudo."
Ternos para mulheres de estilo mais moderno
Décadas de moda
1900 a 1910 – A moda sai da era vitoriana caracterizada pelo uso do espartilho para um novo conceito na busca pela praticidade e conforto. Os trajes masculinos não dispensam o chapéu, sobre-casaca, fraque e uma variedade de sapatos.
A Belle Époque com toda a sua efervescência foi considerada uma era de ouro da beleza e inovação. Em meados da primeira década de 1900, Paul Poiret, revoluciona a moda deslocando a cintura para baixo dos seios, desapertando a silhueta formal e eliminando o espartilho, trazendo assim um novo conceito de moda pautado no conforto e no luxo dos tecidos leves.
1920 - A estilista Gabrielle Chanel surge com seus ideais de mulher moderna, com ternos e elegância em suas criações. Uma marca eternizada no mundo da moda. Os vestidos femininos de uso diário dos anos 20 variavam entre altura do tornozelo e a batata da perna.
Com o conceito de praticidade e conforto em alta, as pessoas menos favorecidas já podiam confeccionar suas roupas. Muitas mulheres aprenderam a costurar e produziam seus próprios looks. Os vestidos de corte reto foram o sucesso do momento. Com as pernas a mostra, as meias ganharam destaque e foram se popularizando. Os cabelos eram curtinhos, lisos, evidenciando as formas da cabeça. Os homens também abandonaram o excesso e as roupas estritamente formais.
Traje das mulheres dos anos 20.
Trages dos anos 20 !
1930 – Momento em que o mundo sentiu a queda da bolsa de valores de Nova York em 1929. Empresas faliram e a moda foi se tornando menos ousada. A moda era mais sombria e mais sofisticada. As curvas femininas voltaram a ser valorizadas.
Os cabelos ficaram longos e penteados em ondas. As saias iam até o tornozelo e os vestidos eram justos e retos. As peças ganharam uma nova modelagem, o corte enviesado godê ou apenas godê. Pela primeira vez foram expostas as formas das nádegas. O suéter passou a ser usado no cotidiano e surgiram também os conjuntos, que podiam ser combinados: saias, casacos e vestidos. As luvas se tornaram acessórios do momento. Foram lançadas as sapatilhas, saltos, tamanho médio e sapatos bicolores.
Surgem então como lançadoras de tendências as atrizes de Hollywood. Com a depressão, as pessoas buscavam no cinema uma forma de enfrentar as dificuldade e seguir com a nova situação. Nomes como Marlene Dietrich, Mae West, Katharine Hepburn, Jean Harllow e Greta Garbo tornaram-se as grandes estrelas. Coco Chanel, Madeleine Vionnet, Elsa Schiaparelli e Jeanne Lanvin eram as famosas estilistas da épo
1940 - Por conta da guerra, as regras de racionamento tornaram-se cada vez maiores, e até a quantidade de tecido era limitada. As mulheres tiveram que reciclar o seu guarda-roupa e buscar a criatividade em materiais alternativos para obter novas peças. Muitas maisons fecharam em Paris e a moda passou a ter influências da América. As mulheres foram obrigada a trabalhar.
As roupas passaram a ter um caráter utilitário com o objetivo de serem práticas e confortáveis para o trabalho inspiradas nas fardas militares. O conjunto saia-casaco se tornou o mais usado na época. Cinturas finas, saias com pregas finais, chapéus e luvas além de blusas justas e a forma do ombro quadrada ganharam as ruas. As saias voltaram a encurtar e os calçados eram masculinizados e de couro brilhante. Os colantes foram substituídos por meias tipo soquete. Os cabelos eram longos e presos por grampos. Com o racionamento do uso do náilon, que eram usados para a fabricação de paraquedas, as mulheres passaram a pintar linhas nas pernas com lápis para criar a ilusão do uso da meia calça.
Com o isolamento de Paris, os americanos passaram a inventar sua própria moda. Criaram conjuntos de peças onde podiam ser combinadas com demais roupas, criando assim o sportswear americano. Com isso, o ready-to-wear, depois chamado de "prêt-à-porter" pelos franceses, se transformou numa forma prática, moderna e elegante de se vestir.
Com a escassez do náilon para a fabricação da meia calça, as mulheres pintavam as pernas .
1950 - A década de 50 é conhecida como Anos Dourados. É marcada pela sensualidade e pela época juvenil com muito Rock and roll. Os vestidos e as saias eram longos, que arrastavam no chão. Eram com babados e rodados, e especialmente acinturados. Os vestidos curtos também estavam em alta, eram rodados e com cores fortes. Suéter, jeans, cigarrete e saias rodada eram usados pela juventude. Luvas de couro, renda e seda faziam parte do look.
1960 - A chamada “geração beat”, começava a se opor à sociedade de consumo vigente. A partir daí a transformação na moda seria radical. Era o fim da moda única e o vestir se baseava cada vez mais ao comportamento das pessoas.
Os jovens passaram a ter uma moda com a cara deles e de seu comportamento, não mais a moda de seus pais. Surgiram variedades nas estampas, cores e fibras. As fibras sintéticas se popularizaram e passaram a se misturar as naturais.
O avanço da tecnologia e as conquistas espaciais influenciaram a sociedade e a moda, assim como o movimento artístico art pop. Nesta mesma época surge o movimento da contracultura, onde os jovens buscavam uma vida underground, à margem do sistema oficial. A moda era cabelos longos, roupas coloridas, misticismo oriental, música e drogas. Os jovens foram às ruas protestar e a mulher conquistou o espaço na sociedade.
Os jovens entraram na onda do movimento da contracultura
Editoriais de moda dos anos 60.
1970 – A moda dos anos 70 foi marcada pela rebeldia dos jovens, a liberdade da mulher e as experimentações de materiais, cores, formas e texturas.
A era Hippie-chic ganhou espaço com as estampas multicoloridas, e tecidos de estilo cashmere das roupas indianas. A minissaia saiu de cena no início da década, e a calça de boca de sino e o sapato plataforma passaram a fazer parte do guarda-roupa dos jovens. Surge a onda glitter com características futurista, andrógina, metálica e espacial sintetizada na figura do roqueiro David Bowie. As mulheres tinham os cabelos desalinhados, saias longas ou curtíssimas com inspiração indiana, batas e estampas florais ou multicoloridas.
A década traz a mistura do rock, da era paz e amor e do disco, onde as meias de lurex e o top fizeram sucesso nas pistas das discotecas. O movimento punk surge em seguida para questionar os valores impostos pela sociedade.
As mulheres usavam os cabelos desalinhados, saias longas ou curtíssimas com inspiração indiana, batas e estampas florais ou multicoloridas.
1980 – A década de 80 foi marcada pela onda das academias de ginástica. Iniciou-se a utilização da lycra, sapatilha e a polaina. As roupas eram excêntricas e exageradas, com cores cítricas, estampas de animais e, sobretudo, muito alegres. Os jovens buscavam as tinturas com cores exóticas nas roupas. Apesar da adesão à moda futurista, alguns estilistas como Giorgio Armani mantiveram suas criações com os cortes sóbrios e estilo clássico. Os cortes assimétricos com franja repicada eram o sucesso da década. O uso do topete com muito gel fazia parte dos looks.
O culto ao corpo tomou conta da geração dos anos 80. As pessoas queriam fazer parte do dia a dia da academia, e fazer parte de aulas de dança. Este novo comportamento originou na utilização de peças como collants, polainas, tênis, o moletom e a lycra. O All Star conquistou os jovens pela praticidade, simplicidade e diversidade de cores e estampas. A sandália de plástico Melissa também surge nesta época com suas cores vibrantes e alegres.
Na maquiagem e acessórios, tudo era colorido e extravagante. Sombras fortes, batom com cores vivas, e muito acrílico, plástico e cintilante. Nesta época o jeans ganhou status, voltam à tona o glamour e o excesso de brilho nos vestidos da noite.
Fotos de editorial anos 80 .
1990 – A moda dos anos 90 traz estampas geométricas, minimalismo e muito exagero. As peças como casacos coloridos, camisas coloridas, jeans desbotado, os bonés de aba reta, acessório anteriormente exclusivo do estilo hip-hop, cada vez mais se tornaram populares. Os macacões também fizeram parte do cenário.
Os sapatos no estilo casual-descolado e os tênis de cano alto fizeram alegria dos jovens. Os piercings e tatuagens se tornaram mais comuns. Nesta época não existe mais a moda universal. Através da personalidade da pessoa é que ela vai definir o que vai usar.
A moda da década de 90 foi marcada pelo surgimento de um dos mais importantes eventos de moda do Brasil o Morumbi Fashion Brasil, que a partir de 2001 transformou-se em São Paulo Fashion Week. As maiores marcas do Brasil mostram suas criações a cada seis meses.
O movimento grunge representado por camisas de flanela, meias coloridas, jeans rasgado e tênis All Star eram uniforme para muitos jovens. No cenário mundial surge a modelo Kate Moss, exemplo de beleza, com sua imagem franzida e magrela. A moda segue o caminho da busca pelo estilo próprio, uma mistura de étnico, fetichista, religioso, clubber e vários outros estilos.
Este acessório foi uma verdadeira febre, era usado para prender os cabelos e como pulseiras.
Sandália Melissa com meia.
Sílvia Pfeifer e Suzy Rego também marcaram os anos 90 nas novelas da Rede Globo.
2000 até os dias atuais – A partir do ano 2000 a moda se torna cada vez mais individual e as pessoas buscam se identificar com os estilos que a sua personalidade pertence.
Ela torna-se mais simplificada e os jovens se tornam formadores de opinião. As botas de plataforma voltam a reinar, o All Star se renova com estampas, cores e texturas e as mulheres começam a alisar os cabelos. Algumas pessoas seguem as tendências enquanto outras apenas deixam-se levar pelo gosto, estilo ou o modismo.
As botas de cano alto, as calças rasgadas, as estampas de animais, as blusas de um ombro só, roupas esportivas, estampas e bordados na moda masculina, e uma infinidade de peças entram e saem das passarelas. O Brasil começa a observar a riqueza, o comportamento e o estilo de vida de seu povo e inicia a criação da moda brasileira.
Algumas pessoas seguem as tendências enquanto outras apenas deixam-se levar pelo gosto, estilo ou o modismo.
Um pouquinho de moda meninas #FicaAntenada.
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